Beterraba Biônica

Novidades (in)úteis


A revista que eu era e sou viciado em ler , pelo humor politicamente incorreto e avacalhação pra tudo quanto é lado.
A revista de humor "Mad" pode ser norte-americana. Mas a trajetória dela no país parece o bordão usado pelo governo federal brasileiro: não desiste nunca.

Nesta semana, ela volta às bancas uma vez mais e ganha outra sobrevida no mercado nacional (Panini, 44 págs., R$ 5,90).

A nova casa trouxe também nova roupagem editorial.

A numeração foi reiniciada e a revista foi produzida inteiramente em cores, uma novidade em relação às versões anteriores.

A maior parte do conteúdo é estrangeiro.

E segue a mesma linha do que sempre viu na "Mad": uma sátira de filme ("Harry Podre & A Bosta no Tênis"), muitas histórias curtas (entre elas de Sergio Aragonés) e as brigas de "Spy vs. Spy" (uma das mais famosas da revista).

Das 44 páginas deste número de estréia, 11 possuem conteúdo nacional.

O material é produzido por Otacílio d´Assunção, o Ota, que acompanhou todas as outras versões da revista no Brasil.

É ele que edita a parte nacional (a estrangeira fica a cargo de Raphael Fernandes).

É de Ota, por exemplo, o texto de "Meu Nome Não É Enjôony", adaptação de "Meu Nome Não é Johnny", longa-metragem brasileiro estrrelado por Selton Mello, ainda em cartaz.

Ota -que também faz a tira "Dom Ináfio" para o "Jornal do Brasil"- diz na introdução da revista que já entrou no Guinness como o editor há mais tempo ligado à "MAD".

"Fora até agora quatro editoras, quatro séries, cada uma pior que a outra, e vamos continuar mantendo o mesmo ritmo", diz no texto.

As quatro editoras a que ele se refere são Vecchi (de 1974 a 1983), Record (de 1984 a 2000), Mythos (de 2000 a 2006) e, agora, Panini.

Nos Estados Unidos, a publicação surgiu em 1952, pela EC Comics. Hoje, pertence à DC Comics, mesmo editora de Super-Homem e Batman.

A marca da revista é Alfred E. Neuman, figura de rosto abobalhado, mostrada em versão de terror na capa deste primeiro número (vista acima).

Fonte: Uol

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